Semana passada me bateu uma vontade enorme de ler Sidney Sheldon. Corri para a biblioteca da faculdade e entre os títulos disponíveis, escolhi Um Estranho No Espelho. O romance que gira em torno de duas personagens, Toby Temple, famoso comediante adorado pelo seu imenso público de cinema e TV, e Jill Castle que foi para Hollywood para ser estrela.
Toby Temple desde criança ouvia sua mãe dizer que ele seria famoso e reconhecido em todo o mundo, e ele tinha jeito para ser um grande ator de comédia, e isso fez com que ele também sonhasse com isto. Por sair com várias garotas de sua cidadezinha, acabou engravidando uma moça e, ao ser forçado a casar-se com ela, sua mãe o fez fugir de casa e ir em busca de seu sonho: entrar para o hall da fama. No início foi muito difícil, pois ninguém queria ajudar um garoto sem experiência a entrar no ramo da cinematografia, mas ele acaba conseguindo e se transforma em um ator muito famoso. É o comediante de maior público no cinema e na TV, e ao mesmo tempo é adulado e temido pelos homens e mulheres mais poderosos do mundo dos espetáculos.
Josephine Czinski, uma beldade sensual, era uma menina pobre, filha de uma costureira, que sempre invejou a vida que as crianças ricas levavam . Seu sonho era ser uma estrela de Hollywood, mas sua mãe era uma fanática religiosa que considerava o sonho de sua filha um pecado. Após uma decepção com seu namorado David Kenyon, a quem ela amava muito, Josephine foge de casa em busca de seu sonho e muda sua identidade para Jill Castle. Chegando em Hollywood, ela descobre que tem que usar o corpo para vencer, pois as coisas não são tão simples como imaginou. Nasce ai uma nova Jill Castle cheia de ódio e com sede de vingança.
Assim, a história das duas pessoas se cruzam. Toby Temple, que tem tudo que deseja e está acostumado a ter todas as mulheres aos seus pés, acaba se interessando por Jill, que a princípio não se interessa por ele.
Mas Toby não desiste e faz de tudo para conquistá-la. Depois de muito esforço Toby consegue conquistar Jill, já que ela percebeu que era muito conveniente para ela ter Toby por perto, pois ele fazia todas as suas vontades e isso poderia lhe ser util para se vingar de todos que não lhe deram uma chance e também a todos com quem ela se deitou. Apaixonado, Toby pede Jill em casamento, assim, eles se transformam no casal mais famoso do mundo. Até que Toby tem um derrame e Jill luta com todas as forças para salvá-lo, pois sem ela ela não teria mais sua fama e não poderia continuar se vingando. Os médicos diziam não ter jeito, mas ela dispensa todos eles e trata sozinha de Toby, conseguindo fazer com que ele se recuperasse. Ele volta ao trabalho fazendo muito mais sucesso e todos ficam impressionados com a sua cura. O agente e amigo de Toby, Clifton Lawrence (que fora demitido por Toby, graças a Jill) sabia muito sobre o passado dela, inclusive sobre o filme pornográfico que ela fez no começo da carreira e suspeitava de seus planos de vingança, e mesmo não sendo mais o agente de Toby, ainda se considerava amigo dele e não queria que Jill o fizesse sofrer, por isso também não contava nada sobre o passado obscuro dela, pois seria a palavra de um contra a do outro e ele sabia que acabaria perdendo o querido amigo.
Em uma de suas viagens a trabalho Jill volta a encontrar David, que a decepcionou, e a paixão volta a ascender em seu peito. Toby tem outro derrame, e novamente os médicos não dão esperança a Jill, ela fica por conta dele, mas não tem mais aquele entusiasmo para trazê-lo de volta, pois sabe que desta vez é diferente, e deseja que ele morra logo. Começa então a se encontrar com David e por um acaso Toby a vê no telefone dizendo que ama David. Mesmo Toby estando sem seus movimentos e não podendo fazer nada, sua mente ainda esta consciente e, após o ocorrido, seu olhar passa a sensação de ódio em relação a Jill. Ela percebe a sua fúria, ela já não agüenta mais nem vê-lo, sente o ódio em seu olhar, começando a enlouquecer com tudo isso ela resolve cometer um ato insano para se livrar logo dele e poder ficar com David, e acaba afogando-o na piscina. Conhecida como uma esposa devota ao marido, pois durante o primeiro derrame de Toby foi ela quem o ajudou a se curar, a morte dele foi considerava acidental e ela não foi indiciada. Meses depois Jill e David marcaram a data do casamento, que seria realizado em um cruzeiro, mas nada é como o esperado. Clifton Lawrence, querendo se vingar pelo o que acorreu a Toby, entra no cruzeiro e mostra o tal filme protagonizado por Jill à David, que faz o navio parar e vai embora, abandonando Jill sem lhe dar explicações. Quando ela fica sabendo do que aconteceu, entra em desespero e se atira no mar para ir ao encontro de Toby, que estava chamando ela para as águas.
Com certeza, uma história surpreendente do ínicio ao fim! Descritiva, envolvente e misteriosa como só o Sidney Sheldon é capaz de escrever. Para quem ainda não leu, recomendo. Deixe o Sheldon te cativar também!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Lembranças
Feriado, chuva, frio.. essa perfeita combinação só podia resultar numa tarde embaixo do edredon, assistindo a um bom filme. Eu escolhi assistir Lembranças, dirigido pelo Allen Coulter. O filme conta a história do jovem rebelde de 21 anos, que vive em Nova York, Tyler Roth (Robert Pattinson), que tem uma relação tensa com seu pai, Charles (Pierce Brosnan), desde que uma terrível tragédia separou sua família - seu irmão mais velho, Michael, cometeu suicídio aos 22 anos - Tyler não consegue se recuperar da extrema dor que sente.
Nesse meio tempo, Tyler acaba entrando numa briga de rua para defender pessoas que ele nem conhecia e vai parar na prisão. Por causa do desentendimento com seu pai, ele diz que vai pagar o dinheiro da fiança, que seu pai pagou para ele ser solto. Seu amigo Aidan (Tate Ellington), com quem Tyler divide o apartamento, descobre que a filha do tira Neil (Chris Cooper), que o prendeu, estuda na faculdade que ele frequenta - apenas frequenta, pois Tyler não está matriculado na faculdade, apenas assiste as aulas que o interessa. Com isso, Aidan sugeri para Tyler que ele se aproxime da filha do tira, Ally (Emilie de Ravin) para se "vingar" do tal policial.
Conforme Tyler vai se aproximando de Ally, ele acaba percebendo que pode compartilhar seu pesar com ela, já que a garota também teve um perda muio grande - sua mãe foi brutalmente assassinada em sua frente, durante um assalto no metro, quando Ally tinha 11 anos. O amor era a última coisa em sua mente, mas como o seu espírito de forma inesperada é curado, ele começa a se apaixonar por ela, se libertando da angústia. Assim, Tyler descobre que a perda pode ser superada e a amargura que envenenava sua alma pode ser curada, levando uma vida junto de Amy. Como se já não bastasse o desentendimento com o pai, a irmãzinha de Tyler, Caroline (Ruby Jerins), sofre bullying na escola, e Tyler, como irmão masi velho, sente a necessidade de estar sempre ajudando-a, já que a garotinha acredita que seu pai não a ama.
Mesmo em meio a tantos problemas, quando tudo parecia estar indo bem entre Tyler e Ally, o segredo sobre a tal "vingança" é revelado e as circunstâncias que os uniu lentamente ameaçam separá-los. Não vou comentar sobre o final do filme, pois não quero estragar o desfecho da história. Mas posso garantir que é emocionante, chorei como uma criancinha da qual tiraram o doce.Não posso deixar de comentar sobre a atuação do Pattinson, pensei que seria impossível olhar pra ele e não lembrar do Edward Culler (da saga Crepúsculo), mas consegui separar bem a imagem dele e do Ed. Na minha opinião, isso só pode significar que ele é um bom ator e soube aproveitar muito bem a chance de tentar desvincular a sua imagem da saga vampiresca.
O drama romântico Lembranças é uma inesquecível história que fala sobre o poder do amor, a força da família e a importância de viver apaixonadamente, valorizando cada dia de nossa vida. Afinal "A vida é feita de momentos." Não poderia ter escolhido filme melhor para me fazer companhia nessa tarde, e espero que vocês também assistam e se emocionem, assim como eu. Lembranças a todos!
Karate Kid
Eu estava louca pra ver Karate Kid no cinema, mas não sabia se o filme merecia meu valioso dinheirinho.. até que comentei isso no tiwtter e o meu amigo, @Diego_Burns, falou que o o filme era muito bom e que eu deveria ir assistir. Esperei esse feriado prolongado e fui. Não vou falar sobre a trilogia antiga de Karate Kid, eu já assisti, mas não me lembro muito bem. Vamos ao que interessa, esse remake, com direção do Harald Zwart, conta a história de Dre Parker (Jaden Smith), um garoto de 12 anos que se muda para a China por causa do trabalho de sua mãe, Sherry Parker (Taraji P. Henson). No novo endereço, na China, Dre conhece um vizinho, que o chama para jogar basquete na quadra perto de seu apartamento. Na quadra, Dre avista Mei Yin (Wenwen Han), sentada em um banco na praça, treinando violino e logo se apaixona pela garota, mas as diferenças culturais tornam essa amizade quase impossível. A aproximação deles provoca a irritação de Cheng (Zhenwei Wang), que lhe dá uma surra usando a técnica do kung fu. A partir de então a vida de Dre se torna um inferno, já que passa a ser perseguido na escola por Cheng e seus amigos. Um dia, ao escapar deles, Mr. Han (Jackie Chan), zelador do prédio onde Dre mora e também um secreto mestre de kung fu, aparece para defendê-lo. Mr. Han não é a favor da luta sendo usada em brigas, então acompanha Dre até a escola onde Cheng e os outros garotos praticam kung fu, para falarem com o mestre deles, o Mestre Li (Yu Rongguang). A conversa não sai como o planejado e o Mestre Li diz que seus garotos só deixarão Dre em paz até o dia do "Torneio Aberto de Kung Fu", Mr. Han aceita a proposta e começa a treinar Dre. À medida que Mr. Han ensina Dre que o kung fu é muito mais que socos e habilidade, mas sim maturidade e calma, Dre percebe que encarar os brigões da turma será a aventura de uma vida, será encarar seus próprios medos.
Como eu já disse, não vou ficar aqui comparando a trilogia antiga de Karate Kid, porque eu não me lembro muito dos detalhes e não sou tão fã assim para saber as diferenças. Não vou comentar sobre a história, porque vocês já leram a minha sinopse. Quanto ao elenco, com Jackie Chan não poderia ter sido melhor! Não sou fã do cara, mas devo admitir que em filme de artes marciais ele é um verdadeiro mestre. Um ator que me surpreendeu foi o fofíssimo Jaden Smith, filho do glorioso Will Smith. Ele já tinha atuado em A Procura da Felicidade, ao lado do pai, mas era apenas uma criança e não dava para saber se ele realmente tinha talento. Mas dessa vez ficou provado, ele está seguindo os passos do pai, o garoto arrasa! Outra coisa que achei interessante nesse remake, é a forma como a cultura da China é passada. Eu não me lembro de na trilogia antiga terem cenas em lugares históricos, como na Muralha da China; que por sinal, são cenas espetaculares!
Se você, assim como eu, estava na dúvida de ir ou não assistir esse filme, só digo uma coisa: vá! E assista até os créditos, porque durante os créditos passam umas fotos das cenas do filme e dos bastidores e tem umas imagens do Will Smith com o seu filho Jaden, pai acompanhando o filho na carreira, são imagens tão bonitinhas. Então é isso, vale a pena assistir esse remake. Bom cineminha pra vocês nesse feriado frio e chuvoso!
Como eu já disse, não vou ficar aqui comparando a trilogia antiga de Karate Kid, porque eu não me lembro muito dos detalhes e não sou tão fã assim para saber as diferenças. Não vou comentar sobre a história, porque vocês já leram a minha sinopse. Quanto ao elenco, com Jackie Chan não poderia ter sido melhor! Não sou fã do cara, mas devo admitir que em filme de artes marciais ele é um verdadeiro mestre. Um ator que me surpreendeu foi o fofíssimo Jaden Smith, filho do glorioso Will Smith. Ele já tinha atuado em A Procura da Felicidade, ao lado do pai, mas era apenas uma criança e não dava para saber se ele realmente tinha talento. Mas dessa vez ficou provado, ele está seguindo os passos do pai, o garoto arrasa! Outra coisa que achei interessante nesse remake, é a forma como a cultura da China é passada. Eu não me lembro de na trilogia antiga terem cenas em lugares históricos, como na Muralha da China; que por sinal, são cenas espetaculares!
Se você, assim como eu, estava na dúvida de ir ou não assistir esse filme, só digo uma coisa: vá! E assista até os créditos, porque durante os créditos passam umas fotos das cenas do filme e dos bastidores e tem umas imagens do Will Smith com o seu filho Jaden, pai acompanhando o filho na carreira, são imagens tão bonitinhas. Então é isso, vale a pena assistir esse remake. Bom cineminha pra vocês nesse feriado frio e chuvoso!
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Peixe Grande
Estou sem tempo para postar aqui, mas ontem eu lembrei desse filme e ele não poderia faltar aqui! Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (Big Fish), o roteiro, de John August, é baseado no livro de Daniel Wallace e a direção do filme é de Tim Burton.
O filme se trata de uma rede entrelaçada de histórias reais e imaginárias, onde é contada a jornada de Edward Bloom. Quando ele tinha oito anos, confinado em uma cama por causa de uma anomalia no crescimento, Edward passa o tempo lendo a Enciclopédia Mundial. Nesa leitura, o que mais lhe chama a atenção é um artigo sobre o peixe-dourado, no qual ele aprende que "se um peixe-dourado é mantido num pequeno aquário ou compartimento, ele não crescerá. E que com mais espaço, este ser pode dobrar, triplicar e até mesmo quadruplicar seu tamanho". Dez anos mais tarde, ele percebe que, tal como o peixe-dourado, para crescer ele terá de sair de casa e explorar o mundo, pois ele era um homem com grandes ambições. Então, o jovem Ed (Ewan McGregor - versão jovem) sai de sua pequena cidade-natal, no Alabama, para realizar uma volta ao mundo, inicia uma fantástica jornada.
Muitos anos e inúmeras aventuras depois, Edward (Albert Finney- versão velho) se torna conhecido como um contador de histórias fabulosas sobre sua vida rica em momentos incríveis. Já velho, sua diversão predileta é contar sobre as aventuras que viveu neste período, mesclando realidade com fantasia, pois para ele o que importa mesmo é a maneira como as coisas são contadas. Suas façanhas foram do encantador ao surreal, misturando sagas épicas sobre gigantes (Matthew McGrory), um desventurado poeta que virou ladrão de banco (Steve Buscemi), um enrolado dono e animador de um circo viajante (Danny DeVito), cantoras coreanas (Ada Tai e Arlene Tai), uma bruxa de olho de vidro capaz de prever o futuro (Helena Bonham Carter) e, é claro, um peixe grande que se recusa a ser capturado. Tantas histórias envolvendo a busca do verdadeiro amor da vida de Ed, a linda jovem Sandra (Alison Lohman - versão jovem).
As fabulosas histórias de Ed fascinam todos que as ouvem, com exceção de seu filho Will (Billy Crudup). Quando Edward adoece e sua esposa, Sandra (Jessica Lange - versão velha), tenta aproximá-los novamente, Will embarca numa jornada pessoal para tentar separar a ficção da realidade sobre a vida de seu pai e chegar a uma aceitação em relação aos enormes feitos e grandes fracassos daquele homem.
A históra é encantadora, a fotografia é linda, o figurino é fantástico e o elenco é ótimo! Eu nunca me canso de ver esse filme e me emociono toda vez que assisto! Depois dessa pequena sinopse do filme deu pra ficar com vontade de assistir? Véspera de feriado, com um friozinho gostoso.. se eu fosse vocês, corria pra locadora e pegava esse filme pra assistir. Fica a dica pra quem quer ficar embaixo do edredon nesse feriado. Recomendadíssimo!
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Beber, Jogar, F@#er
Há algum tempo este post estava como "rascunho", agora tomei vergonha na cara e terminei. Durante as férias, eu li Beber, Jogar, F@#er (A jornada de um homem em busca de diversão na Irlanda, em Las Vegas e na Tailândia), do autor Andrew Gottlieb.O livro conta a história de Bob Sullivan, que tinha uma vida normal e sem graça. Um casamento rotineiro, trabalho decente e um teto para morar. Mas, depois de oito anos de casado, sua mulher lhe traiu e lhe deu um belo chute no traseiro, ele decidiu seguir seu coração, largando o emprego e fazendo uma jornada através de viagens, digamos, "espirituais", em busca da felicidade e da liberdade. A procura da cerveja perfeita (ou do porre glorioso) na Irlanda, alcançar o nirvana em apostas na calorosa Las Vegas e descobrir os prazeres proibidos na Tailândia. Bob Sullivan nos convida a acompanhá-lo em farras homéricas e algumas confusões com que todo homem sempre sonhou, numa jornada que dura um ano.
Beber, Jogar, F@#er é uma espécie de resposta masculina ao livro Comer, Rezar, Amar (ainda não li este), claramente feminino. A príncipio me interessei muito por essa versão masculina, mais por curiosidade mesmo. A minha expectativa era outra, e acabei me decepcionando bastante. O livro é dividido em três partes, a primeira parte (Irlanda), na minha opinião, foi a melhor! É a parte em que Sullivan passa pela "trilha do whisky" e onde acontece situações engraçadas:
"De qualquer forma, estou no bar e anoite se arrasta como um estegossauro pego em asfalto derretido. E então vem o momento no qual eu e a Giovanna percebemos que isto está funcionando perfeitamente e que nos beijarmos provavelmente não seja uma ideia tão ruim assim. Percebemos isto exatamente na mesma hora - podemos ver isso nos olhos vidrados um do outro, olhos que rapidamente iam perdendo a habilidade de manter o foco. Infelizmente, nós nos movemos em direção ao outro para nos beijarmos exatamente no mesmo momento. E foi aí que eu, acidentalmente, dei uma cabeçada nela e quebrei o seu nariz."
"Quebrar o nariz enquanto enche a cara não é uma emergência lá, é apenas normal."
A segunda parte (Las Vegas), foi a parte que mais me decepcionou! Sempre "idealizei" Las Vegas, e o livro não mostra nada inusitado dessa famosa cidade. Seria bastante clichê, mas eu esperava que o Elvis Presley celebrasse um casamento do Sullivan bêbado. Seria bem mais interessante e engraçado do que o que é relatado no livro. Na terceira parte (Tailândia), não me surpreendi com a falta de "aventuras" e descrição, já tinha me decepcionado o suficiente na parte de Las Vegas. A segunda e a terceira parte são totalmente monótonas.
Se você espera ler as tais farras e aventuras homéricas, desista! O livro é bem mais reflexivo do que descritivo. Mas, se você ainda quiser ler esta história, eu garanto que a filosofia do livro é muito boa! Bob Sullivan sai nessa jornada, passando por três lugares diferentes, durante um ano, procurando a bebedeira perfeita na Irlanda, o jogo perfeito em Las Vegas e o sexo perfeito na Tailândia, mas no fundo, o que ele procura mesmo é a si próprio. No final, o importante foi ele encontrar a felicidade em uma coisa simples, no amor.
Beber, Jogar, F@#er é uma espécie de resposta masculina ao livro Comer, Rezar, Amar (ainda não li este), claramente feminino. A príncipio me interessei muito por essa versão masculina, mais por curiosidade mesmo. A minha expectativa era outra, e acabei me decepcionando bastante. O livro é dividido em três partes, a primeira parte (Irlanda), na minha opinião, foi a melhor! É a parte em que Sullivan passa pela "trilha do whisky" e onde acontece situações engraçadas:
"De qualquer forma, estou no bar e anoite se arrasta como um estegossauro pego em asfalto derretido. E então vem o momento no qual eu e a Giovanna percebemos que isto está funcionando perfeitamente e que nos beijarmos provavelmente não seja uma ideia tão ruim assim. Percebemos isto exatamente na mesma hora - podemos ver isso nos olhos vidrados um do outro, olhos que rapidamente iam perdendo a habilidade de manter o foco. Infelizmente, nós nos movemos em direção ao outro para nos beijarmos exatamente no mesmo momento. E foi aí que eu, acidentalmente, dei uma cabeçada nela e quebrei o seu nariz."
"Quebrar o nariz enquanto enche a cara não é uma emergência lá, é apenas normal."
A segunda parte (Las Vegas), foi a parte que mais me decepcionou! Sempre "idealizei" Las Vegas, e o livro não mostra nada inusitado dessa famosa cidade. Seria bastante clichê, mas eu esperava que o Elvis Presley celebrasse um casamento do Sullivan bêbado. Seria bem mais interessante e engraçado do que o que é relatado no livro. Na terceira parte (Tailândia), não me surpreendi com a falta de "aventuras" e descrição, já tinha me decepcionado o suficiente na parte de Las Vegas. A segunda e a terceira parte são totalmente monótonas.
Se você espera ler as tais farras e aventuras homéricas, desista! O livro é bem mais reflexivo do que descritivo. Mas, se você ainda quiser ler esta história, eu garanto que a filosofia do livro é muito boa! Bob Sullivan sai nessa jornada, passando por três lugares diferentes, durante um ano, procurando a bebedeira perfeita na Irlanda, o jogo perfeito em Las Vegas e o sexo perfeito na Tailândia, mas no fundo, o que ele procura mesmo é a si próprio. No final, o importante foi ele encontrar a felicidade em uma coisa simples, no amor.
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